O Instituto da Primeira Infância (Iprede) foi contemplado com uma doação de 500 latas de leite arrecadadas junto aos atletas e oftalmologistas que se inscreveram para a corrida Visão no Esporte, realizada na quarta-feira (23), primeiro dia do Congresso Brasileiro de Oftalmologia.
A entidade atende cerca de 2 mil crianças em situação de vulnerabilidade, sendo 600 autistas. As latas de leite doadas vão ajudar a manter esses jovens alimentados. Na tarde de sexta (25) o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), representado pelo seu tesoureiro Frederico Pena e por George Carneiro, ex-presidente da Sociedade Cearense de Oftalmologia, fez a entrega do alimento na sede do Iprede, no bairro Cidade dos Funcionários.
Pena destacou que essa doação se tornou uma grande oportunidade para realizar três missões do CBO em um único evento: promover a saúde, conscientizar a população e atuar socialmente. “Encontramos no Iprede uma instituição com uma história rica e valores que dialogam com os nossos”, destacou.
Para Carneiro, a corrida foi um marco para o congresso, pois além de ser um grande evento desportivo abriu espaço para os oftalmologistas ajudarem a instituição. “Vimos ser possível e necessário contribuir com a assistência oftalmológica para essas crianças, mães e família”, frisou.
Os dois representantes do CBO se comprometeram em mobilizar oftalmologistas de Fortaleza a oferecerem assistência no local. A diretora do Iprede, Joana Clemente, destacou que a alimentação é a base para que as crianças possam ser alimentadas de sonhos e esperanças.
“Para nós é de suma importância a doação de latas de leite, pois distribuímos 450 diariamente. Essa doação feita pelo Congresso de Oftalmologia com certeza será vida e muita luz para nossas crianças”, afirmou. Segundo ela, o impacto causado pelo apoio às famílias vem pelo estímulo ao aprendizado para gerar transformação social.
“Temos aqui no instituto o privilégio diário de ver o testemunho de pessoas que não tinham brilho nos olhos e nem perspectiva de melhora. Atualmente temos funcionárias que já foram mães atendidas por nós e mulheres que lançaram livros. O Iprede tem muitas sementes plantadas por todos os cantos e isso mostra pra gente que podemos ter o mundo que sonhamos”, finalizou a diretora.
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